O tema aquecimento global é preocupação no mundo inteiro. O setor da construção civil começa a enxergar o potencial das edificações sustentáveis e vem dando alguns passos nessa direção.
As vantagens são muitas. Além de contribuir para a redução das emissões de gases estuga, o emprego da sustentabilidade na construção gera economia tanto às construtoras quanto ao consumidor. De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), a sustentabilidade nas construções, pode render uma economia de 40% de água e 30% de eletricidade. Para obter esse resultado, basta investir de 3 a 5% do valor do imóvel em tecnologias ambientalmente saudáveis.
A iniciativa torna-se ainda mais importante diante do fato de que cerca de 40% das emissões de CO2 no mundo vêm das edificações.
O Brasil começa a dar os primeiros passos no sentido das construções sustentáveis. Recentemente, o governo brasileiro anunciou o investimento de 34 bilhões de reais para a construção de um milhão de residências, o que surge como uma grande oportunidade de mostrar, na prática, o comprometimento com a temática ambiental.
Já ouve o comprometimento governamental em equipar metade das casas previstas com energia solar, reaproveitamento de água, sistemas de coleta e tratamento de esgoto, madeira de origem certificada. Resta-nos aguardar para conferir o que é falácia e o que de fato vai ser posto em prática.
Desperta o interesse de todos os setores de produção. A meta é atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades.
Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
Edificações sustentáveis buscam estudar as implicações e propor soluções associadas à gestão racional de energia, de água, de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Busca-se identificar a trajetória de cada recurso, ou seja, da fonte de onde é extraído, até sua destinação final, além dos impactos que podem causar, buscando opções que os minimizem.
Há inúmeras opções de materiais e técnicas saudáveis, limpas e viáveis. O maior desafio é o da mudança da cultura que hoje prevalece. Mudanças de hábitos: poluir menos, consumir o que for ecologicamente correto.
Sustentabilidade é sinônimo de conforto e seu processo na construção civil é irreversível.
Edifícios sustentáveis significam melhor qualidade de vida aos usuários e conforto igual ou melhor.
As construções desenvolvidas de forma sustentável podem exigir um investimento inicial em torno de 5% a mais que a média, mas este valor acaba geando economia final nos custos de manutenção e operacionais superior a 25%.
Desafio – A compreensão da sustentabilidade requer um estudo do planeta e da sociedade, com o objetivo de buscar alternativas viáveis em defesa do plano, trabalhando concomitantemente com a transformação cultural. Edificações que geram a própria energia e aproveitam a água da chuva são cada vez mais cobiçadas por empresas do mundo todo, tornando-se importantes projetos arquitetônicos.
De acordo com relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o uso mais eficiente de concreto, metais e madeira na construção e um menos consumo de energia em aparelhos de ar-condicionado e pela iluminação poderiam economizar bilhões de dólares em um setor responsável por 30% a 40% do consumo mundial de energia.
O tema tem atraído atenções porque em todas as atividades humanos há um despertar de consciência sobre os impactos que todos temos causado sobre o nosso planeta, que possui recursos finitos. Surge a necessidade urgente de preservar qualitativa e quantitativamente os sistemas de suporte à vida, como á água, o ar, o solo e a energia.
Sustentabilidade é um tema em construção. Há muito que aprender a respeito. As cidades são produtos da construção civil e precisam ser transformadas.
Fontes: Mudanças Climáticas http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/1042?page=0,2
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura: CREA/RS – www.crea-rs.org.br
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